Antes do século III a.C., as bibliotecas guardavam e preservavam documentos sobre o património e tradições locais. Mas em 295 a.C., o rei do Egito Ptomoleu I Sóter encarregou o seu conselheiro Demétrio de Falero de estabelecer uma biblioteca que guardasse uma cópia de todos os documentos existentes no mundo.
Foi erigida na capital do império, Alexandria, no terreno do Museu, um local de estudo para alguns dos maiores pensadores da época. Crê-se que, no seu auge, guardava cerca de meio milhão de papiros, levando ao estabelecimento de uma segunda biblioteca no templo de Serápis, a sul de de Alexandria.
Os únicos indícios que temos destas bibliotecas provêm de textos antigos e o seu fim é alvo de profundo debate. Uns defendem que foram acidentalmente destruídas por Júlio César em 48 a.C. quando este mandou incendiar os navios no porto da cidade e o fogo se espalhou. Outros creem que o imperador Teodósio I as destruiu numa tentativa de eliminar o paganismo, em 391.
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