Castelo: Apartamento de luxo com muralhas
Autor: António Borges
Lápis: Objeto que desenha o futuro
Autor: João Correia
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Visita à Torre do Tombo
No dia 18 de Janeiro, pelas 10h, fomos, juntamente com o nosso professor António Borges, visitar a Torre do Tombo.
Durante a visita, fomos acompanhados por uma funcionária dos Arquivos da Torre, que para a iniciar nos mostrou uma maquete do edificio, explicando-nos um pouco da sua história, acrescentando o facto das curiosas gárgulas, que encimam a entrada do edificio, não estarem representadas, falando-nos também um pouco da sua origem, isto é, o motivo e significado da sua criação. Aconselhou-nos também um poema, de Vasco Graça Moura, sobre as gárgulas da Torre, que aqui transcrevemos na íntegra:
No decorrer da visita, deparamo-nos com um mapa cujo tema era a abolição da pena de morte em diferentes países, ilustrado com uma citação de Victor Hugo: “Proclamar principios é ainda mais belo que descobrir mundos.”
De seguida, dirigimo-nos para uma sala de conferências, onde nos foi apresentado o site da Torre do Tombo e algumas das suas funções, juntamente com o seu conteúdo (eis o link do site a quem suscitar algum interesse, http://antt.dglab.gov.pt/).
Posteriormente, acedemos a documentos originais, como registos e cantigas de D.Dinis, que nos foram explicados detalhadamente. Aqui, informaram-nos sobre a construção de um livro, no que diz respeito aos materias e à seleção dos mesmos para o produto final. Uma das curiosidades que nos apresentaram foi que as lombadas dos livros são feitas a partir do lombo do animal.
Seguidamente, vimos uma exposição muito interessante sobre Vergílio Ferreira, na qual estavam expostos objetos pessoais, como o seu cadeirão, onde escrevia os seus livros, e o seu violino. Curioso foi registar que mais um escritor tinha uma paixão pela música, à semelhança de Fernando Pessoa, que também tocava piano.
Depois, visitámos uma biblioteca mais restrita, para pesquisas específicas, cuja disposição era interessante.
Por fim, visitámos também a sala geral de pesquisa, que achámos simpática, cuja função é servir de primeiro passo para uma pesquisa mais detalhada e pessoal.
Na nossa opinião, a visita foi bastante enriquecedora, a nível académico e pessoal, e recomendamo-la a todos, uma vez que se trata de um magnífico edifício. Aconselhamos, para o efeito, transportes públicos, devido ao trânsito e à dificuldade em estacionar.
Autores: Catarina Silva, Sara Nunes e Sofia P. Faustino
Durante a visita, fomos acompanhados por uma funcionária dos Arquivos da Torre, que para a iniciar nos mostrou uma maquete do edificio, explicando-nos um pouco da sua história, acrescentando o facto das curiosas gárgulas, que encimam a entrada do edificio, não estarem representadas, falando-nos também um pouco da sua origem, isto é, o motivo e significado da sua criação. Aconselhou-nos também um poema, de Vasco Graça Moura, sobre as gárgulas da Torre, que aqui transcrevemos na íntegra:
As gárgulas
grulham, gargalham gárgulas talhadas
de guarda nas muralhas dos arquivos
ao pé dos tempos, monstros nados-vivos
cantarias de esgar também tombadas
na ordenação dos medos, dos enigmas
da memória mais funda que alimenta
a glória, a dor, as vozes, os estigmas,
a luz, a sombra, a indecifrada, lenta
caligrafia que regista a nossa
precária identidade, mas nós tanto
a debatemos que se ri na grossa
lavra da pedra a gárgula do canto
e as outras fazem coro, ou talvez chorem,
talvez vociferando alguma assuste
os que a olhá-las se demorem
e talvez custe olhá-las, talvez custe
pensar que somos hoje um vago cúmulo
desse registo lúgubre e contínuo
e ver as sentinelas que no túmulo
nos mascaram a história e o destino.
Vasco Graça Moura, in Variações metálicas. Ed: Armazém das Artes, s.l., s.d.
De seguida, dirigimo-nos para uma sala de conferências, onde nos foi apresentado o site da Torre do Tombo e algumas das suas funções, juntamente com o seu conteúdo (eis o link do site a quem suscitar algum interesse, http://antt.dglab.gov.pt/).
Posteriormente, acedemos a documentos originais, como registos e cantigas de D.Dinis, que nos foram explicados detalhadamente. Aqui, informaram-nos sobre a construção de um livro, no que diz respeito aos materias e à seleção dos mesmos para o produto final. Uma das curiosidades que nos apresentaram foi que as lombadas dos livros são feitas a partir do lombo do animal.
Seguidamente, vimos uma exposição muito interessante sobre Vergílio Ferreira, na qual estavam expostos objetos pessoais, como o seu cadeirão, onde escrevia os seus livros, e o seu violino. Curioso foi registar que mais um escritor tinha uma paixão pela música, à semelhança de Fernando Pessoa, que também tocava piano.
Depois, visitámos uma biblioteca mais restrita, para pesquisas específicas, cuja disposição era interessante.
Por fim, visitámos também a sala geral de pesquisa, que achámos simpática, cuja função é servir de primeiro passo para uma pesquisa mais detalhada e pessoal.
Na nossa opinião, a visita foi bastante enriquecedora, a nível académico e pessoal, e recomendamo-la a todos, uma vez que se trata de um magnífico edifício. Aconselhamos, para o efeito, transportes públicos, devido ao trânsito e à dificuldade em estacionar.
Autores: Catarina Silva, Sara Nunes e Sofia P. Faustino
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Macau no centro das relações com os países de Língua Portuguesa
Macau (Membro Efetivo da UCCLA), na China, vai ser a sede do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento entre a China e os países de Língua Portuguesa no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, que tem por objetivo a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa.
Para além de ser sede do Fundo de Cooperação, Macau vai coordenar a construção da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dos “Três Centros”, da plataforma de serviços financeiros entre a China e os países de língua portuguesa e do Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Para mais informações: http://www.macauhub.com.mo/pt/2017/01/11/governo-vai-impulsionar-integracao-da-plataforma-de-macau-na-iniciativa-uma-faixa-uma-rota/
Para além de ser sede do Fundo de Cooperação, Macau vai coordenar a construção da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dos “Três Centros”, da plataforma de serviços financeiros entre a China e os países de língua portuguesa e do Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Para mais informações: http://www.macauhub.com.mo/pt/2017/01/11/governo-vai-impulsionar-integracao-da-plataforma-de-macau-na-iniciativa-uma-faixa-uma-rota/
O amor é possivel
Uma caniche, a Rosita
Ela praticava ballet canino
E era muito talentosa e bonita.
Era uma vez
Um rafeiro, o Biscoito
Ele apaixonou-se pela Rosita
Aquela bailarina talentosa e bonita.
Ele queria passar
Mais tempo com ela
Fez audições
E entrou para o nível dela.
A professora Miss Clarissa
Uma bulldog, disse:
- Meninos, vamos fazer um espetáculo
No conservatório de Lisboa.
Mandou-os fazer pares
E eles concordaram
Rosita e Biscoito eram os que faltavam
Então ainda mais se apaixonaram.
Treinaram muitas semanas
Sem nunca descansarem
E com o papel principal
Rosita e Biscoito ficaram.
Na noite do espetáculo
Já estavam todos arranjados
Entraram Rosita e Biscoito
A Cinderela e o príncipe
Ficaram deslumbrados.
Depois do espetáculo
Acabaram por se casar
Uma matilha de cachorrinhos tiveram
Para a sua vida encantar.
Os sete cachorrinhos
Apaixonaram-se pelo ballet
Eram os melhores
do mundo a dançar.
Autores: Raquel Neves e Leonor Mira 5º B
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Dicionário Criativo
Constipação: é uma encomenda com o stock ilimitado, mas é encomenda sem promoções. Chega mais rápida, sem precisar do envio pelo Correio Express.
Autor: António José Borges
Autor: António José Borges
Menu do clima: sol, chuva, vento forte, queda de neve, vento moderado, chuva fraca - depende do cozinheiro nas cozinhas “Alterações Climáticas”
Autor: António José Borges
Autor: António José Borges
Saudade: Amor por um passado que ainda não passou.
Autor: Sara Nunes
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Carta de Vitor Hugo
Ao Sr. Pedro de Brito Aranha
Hauteville-House. 15 de Julho [1867]
A vossa nobre carta fez-me bater o coração.
Sabia da grande notícia; é-me agradável receber de vós o simpático eco.
Não, não há pequenos povos.
Mas sim, pequenos homens, infelizmente!
E, por vezes, são aqueles que conduzem os grandes povos.
Os povos que têm déspotas assemelham-se a leões que tivessem açaimes.
Amo e glorifico o vosso belo e querido Portugal. É livre, portanto, é grande.
Portugal acaba de abolir a pena de morte.
Acompanhar este progresso é dar um grande passo civilizacional. Desde hoje, Portugal está à cabeça da Europa.
Vós, Portugueses, não deixastes de ser navegadores intrépidos. Outrora íeis à frente nos Oceanos; hoje ides à frente na verdade. Proclamar princípios é ainda mais belo que descobrir mundos.
Eu grito: Glória a Portugal, e a vós: Felicidade!
Aperto a vossa mão cordialmente.
Victor Hugo
domingo, 22 de janeiro de 2017
As gárgulas
grulham, gargalham gárgulas talhadas
de guarda nas muralhas dos arquivos
ao pé dos tempos, monstros nados-vivos
cantarias de esgar também tombadas
na ordenação dos medos, dos enigmas
da memória mais funda que alimenta
a glória, a dor, as vozes, os estigmas,
a luz, a sombra, a indecifrada, lenta
caligrafia que regista a nossa
precária identidade, mas nós tanto
a debatemos que se ri na grossa
lavra da pedra a gárgula do canto
e as outras fazem coro, ou talvez chorem,
talvez vociferando alguma assuste
os que a olhá-las se demorem
e talvez custe olhá-las, talvez custe
pensar que somos hoje um vago cúmulo
desse registo lúgubre e contínuo
e ver as sentinelas que no túmulo
nos mascaram a história e o destino.
Vasco Graça Moura, in Variações metálicas. Ed: Armazém das Artes, s.l., s.d.
de guarda nas muralhas dos arquivos
ao pé dos tempos, monstros nados-vivos
cantarias de esgar também tombadas
na ordenação dos medos, dos enigmas
da memória mais funda que alimenta
a glória, a dor, as vozes, os estigmas,
a luz, a sombra, a indecifrada, lenta
caligrafia que regista a nossa
precária identidade, mas nós tanto
a debatemos que se ri na grossa
lavra da pedra a gárgula do canto
e as outras fazem coro, ou talvez chorem,
talvez vociferando alguma assuste
os que a olhá-las se demorem
e talvez custe olhá-las, talvez custe
pensar que somos hoje um vago cúmulo
desse registo lúgubre e contínuo
e ver as sentinelas que no túmulo
nos mascaram a história e o destino.
Vasco Graça Moura, in Variações metálicas. Ed: Armazém das Artes, s.l., s.d.
sábado, 21 de janeiro de 2017
Dicionário Criativo
Metropolitano: Formigueiro em grande escala.
Autor: Tomás Lourenço
Vizinha: Camera de alta vigilância
Autor: João Ponte
Autor: Tomás Lourenço
Vizinha: Camera de alta vigilância
Autor: João Ponte
2.ª edição do Prémio Literário UCCLA
Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa
As candidaturas à segunda edição do Prémio Literário UCCLA “Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa” foram alargadas até ao dia 21 de março de 2017, Dia Mundial da Poesia.
O Prémio Literário UCCLA é uma iniciativa conjunta da UCCLA, Editora A Bela e o Monstro e Movimento 2014, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, e tem como objetivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela e conto) e da poesia, em língua portuguesa, por novos escritores.
A participação neste prémio deverá ser feita até às 24 horas do dia 21 de março de 2017. São admitidas candidaturas de concorrentes que sejam pessoas singulares, de qualquer nacionalidade, fluentes na língua portuguesa, com idade não inferior a 16 anos. No caso dos menores de 18 anos, a atribuição de prémios ficará sujeita à entrega de declaração de aceitação pelos respetivos titulares do poder paternal.
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Tudo é possivel
Tudo é possível ,
Se o exigirmos,
Não desistir ,
É fundamental.
Sempre fomos rejeitados,
Ninguém nos aceitava,
Não tínhamos trabalho,
Não tínhamos nada.
Um sonho eu tinha,
De ser bailarina
Ter a vida que sempre quis ,
Querer dançar para o resto da vida,
Certo dia,
Tocaram-me à campainha,
Fui lá eu ver,
Que surpresa,
Era o meu sonho a crescer.
Quando lá cheguei,
Fiquei comovida,
Pela beleza do espetáculo.
Quando este terminou,
Se o exigirmos,
Não desistir ,
É fundamental.
Sempre fomos rejeitados,
Ninguém nos aceitava,
Não tínhamos trabalho,
Não tínhamos nada.
Um sonho eu tinha,
De ser bailarina
Ter a vida que sempre quis ,
Querer dançar para o resto da vida,
Certo dia,
Tocaram-me à campainha,
Fui lá eu ver,
Que surpresa,
Era o meu sonho a crescer.
Quando lá cheguei,
Fiquei comovida,
Pela beleza do espetáculo.
Quando este terminou,
Todos se foram embora,
Menos eu,
Queria sair dali para fora.
Passado algum tempo,
Aparece um homem,
Tinha o mesmo sonho que eu,
Ser bailarino era o que ele queria.
Não resisti,
Da cadeira sai,
Fui dançar,
Com um homem de olhos a brilhar.
Menos eu,
Queria sair dali para fora.
Passado algum tempo,
Aparece um homem,
Tinha o mesmo sonho que eu,
Ser bailarino era o que ele queria.
Não resisti,
Da cadeira sai,
Fui dançar,
Com um homem de olhos a brilhar.
Autores: Matilde e Gonçalo
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Gravity
Eu era um menino
Que estava sozinho
Encontrei-me no chão
Num sítio desconhecido
Uma menina apareceu
Era ela a dos meus sonhos
Fez-me um olhar
E não parei de corar
Corria, dançava, voava
E eu não parava de a observar
Então decidi dançar com ela
E apercebi-me que também estava a voar
Dançávamos lindamente
Ninguém nos podia criticar
Somos perfeitos um para o outro
Nosso amor não nos podem tirar
Chegamos ao momento triste
Tinha de partir para o meu mundo
Então parei de dançar
-Adeus, não podemos continuar.
Que estava sozinho
Encontrei-me no chão
Num sítio desconhecido
Uma menina apareceu
Era ela a dos meus sonhos
Fez-me um olhar
E não parei de corar
Corria, dançava, voava
E eu não parava de a observar
Então decidi dançar com ela
E apercebi-me que também estava a voar
Dançávamos lindamente
Ninguém nos podia criticar
Somos perfeitos um para o outro
Nosso amor não nos podem tirar
Chegamos ao momento triste
Tinha de partir para o meu mundo
Então parei de dançar
-Adeus, não podemos continuar.
Autores: João e Guilherme
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Era uma vez
Numa história a brincar
Um boneco real,
Sozinho a imaginar
Uma mulher para amar
Era uma bela mulher.
Apenas queria uma mulher para amar
Mas era só uma visão
Não ligou e deu ouvidos ao seu coração
Quando a apanhei
Ela fugiu de mim
Só me lembro dos seus olhos
Do seu cheiro a alecrim
Atrás dela fui
A volta ao mundo dei
- Olá o meu nome é Rui
Disse, quando nela reparei
Olá Rui, eu sou a Matilde
Só existo nos teus sonhos
Como pode isso acontecer,
Se para mim tu és real?
-Porque é que fugiste de mim
Eu sempre te amei;
Desde o momento em que te vi
Já não te larguei;
Nesse lindo momento
Toda ela se iluminou
Tornou-se uma boneca real
Do que o boneco não gostou
Tornando-se ela humana
Eu podia arranjar melhor
Fui-me embora sozinho
Sem nada a meu favor
Voltamos ao início da história
Desiludido com o que fez
Que me dera ter uma máquina do tempo
Para transformar isto numa história feliz
Um boneco real,
Sozinho a imaginar
Uma mulher para amar
Era uma bela mulher.
Apenas queria uma mulher para amar
Mas era só uma visão
Não ligou e deu ouvidos ao seu coração
Quando a apanhei
Ela fugiu de mim
Só me lembro dos seus olhos
Do seu cheiro a alecrim
Atrás dela fui
A volta ao mundo dei
- Olá o meu nome é Rui
Disse, quando nela reparei
Olá Rui, eu sou a Matilde
Só existo nos teus sonhos
Como pode isso acontecer,
Se para mim tu és real?
-Porque é que fugiste de mim
Eu sempre te amei;
Desde o momento em que te vi
Já não te larguei;
Nesse lindo momento
Toda ela se iluminou
Tornou-se uma boneca real
Do que o boneco não gostou
Tornando-se ela humana
Eu podia arranjar melhor
Fui-me embora sozinho
Sem nada a meu favor
Voltamos ao início da história
Desiludido com o que fez
Que me dera ter uma máquina do tempo
Para transformar isto numa história feliz
Autores: Mariana e Francisca
Livros de Linhagens
Os livros de linhagens inserem-se no âmbito das genealogias. Isto é, os textos genealógicos correspondem a uma sequência de nomes e de relações entre eles, no seio de uma família. Visam perpetuar a memória e a história de uma linhagem ou de uma rede de histórias familiares que se entrecruzam.
Autores: Catarina Silva, Sara Nunes e Sofia P. Faustino
Quando se trata de famílias aristocráticas, da nobreza, os textos são denominados de “nobiliários”. Assim, na Idade Média estes textos eram habitualmente conhecidos como “Livros de Linhagens”. Tome-se como exemplo o “Livro de Linhagens do Deão”.
Quanto aos “Livros de Linhagens” na Idade Média portuguesa, estes constituíram-se como uma fonte importante do ponto de vista social. Davam a conhecer os parentescos ou evitavam os casamentos incestuosos, entre outras referências.
Quanto aos “Livros de Linhagens” na Idade Média portuguesa, estes constituíram-se como uma fonte importante do ponto de vista social. Davam a conhecer os parentescos ou evitavam os casamentos incestuosos, entre outras referências.
Por outro lado, permitiam elucidar sobre a fundação de mosteiros, exaltavam famílias poderosas e evidenciavam reacções de famílias senhoriais face ao poder régio. Por vezes, acrescentavam-se alcunhas, referências a episódios ou traços anedóticos para situar a história da família. Para além do livro já referido, existem outros dois livros de linhagens que nos ficaram da Idade Média. São eles o “Livro Velho” e o “Livro de Linhagens do conde D. Pedro”, também denominado "Terceiro Livro de Linhagens".
O “Livro Velho” perdeu-se (finais do séc. XII), existindo ainda alguns fragmentos, enquanto que do “Livro do Deão”, escrito em 1343 por um deão, isto é, um decano que presidia ao governo de uma diocese, subsiste uma cópia do século XVI. Já o “Livro de Linhagens do conde D. Pedro”, o mais relevante de todos, foi elaborado entre 1340 e 1344, tendo sofrido duas refundições: uma de 1360-1365 e a outra entre 1380 e 1383.
O “Livro Velho” perdeu-se (finais do séc. XII), existindo ainda alguns fragmentos, enquanto que do “Livro do Deão”, escrito em 1343 por um deão, isto é, um decano que presidia ao governo de uma diocese, subsiste uma cópia do século XVI. Já o “Livro de Linhagens do conde D. Pedro”, o mais relevante de todos, foi elaborado entre 1340 e 1344, tendo sofrido duas refundições: uma de 1360-1365 e a outra entre 1380 e 1383.
Apesar de se tratar de um género híbrido, a sua relevância na literatura portuguesa é elevada.
Nestes livros, concebe-se a história universal como um vasto ciclo de proezas de cavalaria, o esquema vulgar na Idade Média. Neles exalta-se o prestigio e a unidade da classe aristocrática, apresentando-se as linhas de descendência, constituindo, assim, o mais vivo testemunho da vida senhorial portuguesa e singularizam estes nobiliários entre os congéneres europeus.
Nestes livros, concebe-se a história universal como um vasto ciclo de proezas de cavalaria, o esquema vulgar na Idade Média. Neles exalta-se o prestigio e a unidade da classe aristocrática, apresentando-se as linhas de descendência, constituindo, assim, o mais vivo testemunho da vida senhorial portuguesa e singularizam estes nobiliários entre os congéneres europeus.
sábado, 7 de janeiro de 2017
Só com a dança ficava feliz
Ela passeava
Pensando na sua paixão
Queria dançar
Só isso a fazia sonhar
Era diferente
Mas continuou
Encheu-se de coragem
E dançou
As pessoas rejeitaram-na,
Mas ela não desistiu
Só a dançar ficava feliz
E o seu caminho seguiu
Continuou a ir a espetáculos
A coreografias fazer
Ela queria estar no palco
E não na plateia a ver
Um dia quando fui
Ver as bailarinas a brilhar
Olhei para elas
E comecei a chorar
Eu nunca ia estar
Ali a dançar
Só eu era diferente
E isso não ia mudar
Mas enganei-me
Pois quando olhei para o palco
Eu vi-o
Ali igualzinho a mim
Fiquei a olhar para ele
Totalmente parada
Pensei em falar
Mas não consegui dizer nada
Ele reparou em mim
E os nossos olhares cruzaram-se
E sem pensar
Comecei a dançar
Era a melhor sensação
Que alguma vez tinha sentido
E aí aprendi
Que nada é impossível
Pensando na sua paixão
Queria dançar
Só isso a fazia sonhar
Era diferente
Mas continuou
Encheu-se de coragem
E dançou
As pessoas rejeitaram-na,
Mas ela não desistiu
Só a dançar ficava feliz
E o seu caminho seguiu
Continuou a ir a espetáculos
A coreografias fazer
Ela queria estar no palco
E não na plateia a ver
Um dia quando fui
Ver as bailarinas a brilhar
Olhei para elas
E comecei a chorar
Eu nunca ia estar
Ali a dançar
Só eu era diferente
E isso não ia mudar
Mas enganei-me
Pois quando olhei para o palco
Eu vi-o
Ali igualzinho a mim
Fiquei a olhar para ele
Totalmente parada
Pensei em falar
Mas não consegui dizer nada
Ele reparou em mim
E os nossos olhares cruzaram-se
E sem pensar
Comecei a dançar
Era a melhor sensação
Que alguma vez tinha sentido
E aí aprendi
Que nada é impossível
Autores: Beatriz Mendes e Pedro Salgueiro
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Tradicional árvore natalícia do Rómulo
Deixamos aqui a tradicional árvore natalícia do Rómulo, lembrando um excerto do livro "Cosmos" de Carl Sagan (1934-1996), que morreu fez agora 20 anos:
"O livro é feito de uma árvore. É um conjunto de partes lisas e flexíveis (que ainda se chamam “folhas”) impressas em caracteres de pigmentação escura. Dá-se uma vista de olhos e ouve-se a voz de outra pessoa - talvez alguém que já tenha morrido há milhares de anos. Através dos milénios, o autor está a falar, com clareza e em silêncio, dentro da nossa cabeça, directamente para nós. A escrita foi talvez a maior das invenções humanas,ligando as pessoas, cidadãos de épocas distantes que nunca se chegaram a conhecer. Os livros quebram as cadeias do tempo, provam que os seres humanos são capazes de exercer a magia."
(Lisboa: Gradiva, 2001, p. 281)
"O livro é feito de uma árvore. É um conjunto de partes lisas e flexíveis (que ainda se chamam “folhas”) impressas em caracteres de pigmentação escura. Dá-se uma vista de olhos e ouve-se a voz de outra pessoa - talvez alguém que já tenha morrido há milhares de anos. Através dos milénios, o autor está a falar, com clareza e em silêncio, dentro da nossa cabeça, directamente para nós. A escrita foi talvez a maior das invenções humanas,ligando as pessoas, cidadãos de épocas distantes que nunca se chegaram a conhecer. Os livros quebram as cadeias do tempo, provam que os seres humanos são capazes de exercer a magia."
(Lisboa: Gradiva, 2001, p. 281)
Boas Festas e Feliz 2017
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