D. Pedro era um rei bastante popular, amado pelo povo de Portugal. Filho de D. Afonso IV e de D. Beatriz, foi o oitavo rei de Portugal e era conhecido por dois cognomes: “O justiceiro” e “O cruel”.
D. Pedro era conhecido por “justiceiro”, pois exercia uma justiça exemplar, sem discriminação, que aplicou a D. Inês, vingando sua morte e coroando-a rainha mesmo após esta ter falecido. Assim, Fernão Lopes alonga-se nas reflexões sobre a justiça como forma de preparar a narração subsequente do reinado de D. Pedro, marcado pela forma como, muitas vezes, o rei exerceu rígida e impulsivamente essa virtude que “husou muito” (ll.51-52). Tratando-se de um prólogo, o texto antecipa as considerações sobre a prática da justiça suscitadas pelo relato da actuação do monarca.
Era conhecido como sendo “cruel”, pois mandou executar friamente os ex-conselheiros do seu pai após a morte de D. Inês de Castro, arrancando-lhes o coração.
Durante o seu reinado, D. Pedro evitou guerras, cunhou ouro e prata, aumentou os tesouros do reino e exerceu uma justiça ideal, sem discriminações, julgando nobres e plebeus de forma igual.
Autores: Catarina Silva e Sofia P. Faustino
Autores: Catarina Silva e Sofia P. Faustino
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