Era uma fria manhã, quando o sol começou a despontar. Despertou então a leda donzela, formosa e bela. Pela calada da manhã, apenas com o chilrear dos pássaros, vai a donzela lavar os longos e negros cabelos com a água fria da fonte. Vestiu-se com suas longas vestes e adornou-se com suas jóias, levando um pequeno pente no seu cesto, onde guardava todos os seus pertences.
Saiu de sua casa, caminhando descalça pelo extenso caminho de terra batida, estreito e cercado de flores de ambos os lados, que ligava a sua povoação à pequena fonte de pedra, donde jorrava água fria e límpida. Andava tranquilamente quando, ao avistar a fonte, se deparou com um veado, altivo e elegante que olhava na sua direção, como que esperando por ela.
Quando a donzela se dirigiu à fonte de mármore, pousando as suaves mãos sobre a fria pedra, o veado curvou ligeiramente a sua cabeça cor de avelã, olhando-a curiosamente com seus grandes olhos aveludados. Esticando a pequena mão, a donzela preparava-se para tocar a cristalina água, tirando seu pente do cesto quando, discretamente a princípio, o cervo do monte afundou a sua pequena cabeça na água, agitando-a. Ao tentar molhar a ponta do seu cabelo, o veado agitou-se turvando a água. A donzela afastou-se da fonte, olhando alegremente o cervo da floresta, segurando o cabelo nas mãos, leda dos amores, dos amores leda.
Autoras: Catarina Silva, Sara Nunes e Sofia P. Faustino, 10º C
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