Os primeiros exemplares do "Atlas da língua portuguesa", que pretende ser um "instrumento de afirmação da lusofonia", vão ser mostrados em Brasília pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, disse hoje o professor Luís Reto, autor da obra.
O “Atlas da língua portuguesa” ainda está na gráfica, mas o ministro Augusto Santos Silva, autor do prefácio da obra, “vai levar alguns exemplares” para a cimeira que assinala os 20 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realiza em Brasília, nos dias 31 de outubro e 01 de novembro, adiantou Luís Reto, reitor do ISCTE-IUL, que publicou “Potencial económico da língua portuguesa”, em 2012.
“Há pouca divulgação sobre a língua portuguesa e sobre os países” da CPLP, justificou Luís Reto, sublinhando que o português “está vivo e a crescer”, principalmente devido ao “crescente número de alunos que se inscrevem” no estrangeiro para o aprender.
Trata-se de “um conjunto de indicadores que dão um bocado suporte à ideia de que o português hoje é uma língua global e que está em crescimento, e quais são as grandes tendências, nos vários setores”, explicaou
“A ideia foi fazer um atlas com um conjunto de indicadores”, económicos, demográficos, geoestratégicos, por exemplo, “onde está a ser ensinado português, onde está a crescer mais o português”, referiu o autor, dando destaque aos casos de Estados Unidos e China.
“Se as previsões demográficas da ONU estiverem certas, em 2100 haverá mais gente a falar português em África do que no Brasil”, notou.
O livro de 270 páginas — adiantou Luís Reto — tem “muito pouco texto” e é “muito ilustrado”, com mapas e gráficos, incluindo ainda um capítulo com “pequenos textos de autores dos oito países de língua portuguesa” (alguns ainda não estavam traduzidos e foram-no agora).
Apoiado pelo Camões, Instituto da Cooperação e da Língua e pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, o livro — uma edição bilingue (português/inglês) para cumprir a “finalidade de divulgação internacional” — será lançado em breve, em Portugal.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Obra de Herberto Helder sobe ao palco do Teatro do Bairro Alto.
A produtora teatral Berma estreia esta terça-feira o seu primeiro espetáculo, “A máquina de emaranhar paisagens”, a partir de Herberto Helder, com Dinarte Branco, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, como anunciou o Teatro da Cornucópia.
“A partir da obra de Herberto Helder cria-se um espetáculo de teatro cuja dramaturgia é construída unicamente" sobre "os seus textos e poemas”, afirma em comunicado a Cornucópia.
“Através da voz e do corpo do ator e de um diálogo íntimo com o músico Cristóvão Campos, acredita-se que a imagética, a musicalidade, o ritmo impresso nos textos e poemas, tornem real um outro entendimento" destes, "não na tentativa de os explicar, ou de os resolver, mas de os pensar e receber de uma forma diferente”, lê-se no mesmo documento.
A peça, que propõe procurar a poesia de Herberto Helder em palco com os espectadores, estará em cena até 06 de novembro, em regime de “acolhimento” pelo Teatro Cornucópia no seu espaço, o Teatro do Bairro Alto, ao Príncipe Real, em Lisboa.
A direção e interpretação são de Dinarte Branco, a composição musical e interpretação em cena, de Cristóvão Campos, a cenografia, de Paulo Oliveira, e, os figurinos, de Cristina Homem de Gouveia.
Herberto Helder morreu na noite de 23 para 24 de março do ano passado, na sua casa, em Cascais, e foi recordado, na ocasião, pelo meio literário e político como o "mago da palavra", poeta "vulcânico" que se remeteu ao silêncio, mas cuja obra deixa marcas na literatura portuguesa.
Discreto, avesso ao lado mais mundano da vida literária, sobrevivem-lhe mais de cinquenta obras, sobretudo poesia, que o inscrevem no reservado espaço dos maiores poetas de Língua Portuguesa.
Autor que "fugiu à banalidade", Herberto Helder foi um "mago da palavra" que "tirou magia em tudo que tocava", afirmou, no dia da sua morte, o catedrático de Literatura Arnaldo Saraiva.
Um poeta inovador que criou "uma nova linguagem, que é verdadeiramente mágica e esplendorosa", acrescentou o jornalista José Carlos Vasconcelos.
Nascido na Madeira, em 1930, Herberto Helder viveu quase sempre no continente, desde a adolescência, teve vários ofícios - operário, repórter de guerra, editor, empacotador, bibliotecário -, mas o da escrita foi o mais constante, desde que publicou o primeiro livro, "O Amor em visita", em 1958.
O crítico Pedro Mexia identifica-lhe uma apropriação da palavra sem desconfianças, ironias ou cinismos e considera-o, por essa força verbal, o maior poeta da segunda metade do século XX, tal como Fernando Pessoa o foi no começo daquele século.
Após a sua morte, foi publicado o último livro organizado pelo autor, "Poemas canhotos", seguindo-se, este ano, em março, "Letra aberta", livro de inéditos.
Quando da publicação deste título, a Porto Editora disse que tinha em curso a digitalização do espólio do escritor.
Fonte: Agência Lusa
“A partir da obra de Herberto Helder cria-se um espetáculo de teatro cuja dramaturgia é construída unicamente" sobre "os seus textos e poemas”, afirma em comunicado a Cornucópia.
“Através da voz e do corpo do ator e de um diálogo íntimo com o músico Cristóvão Campos, acredita-se que a imagética, a musicalidade, o ritmo impresso nos textos e poemas, tornem real um outro entendimento" destes, "não na tentativa de os explicar, ou de os resolver, mas de os pensar e receber de uma forma diferente”, lê-se no mesmo documento.
A peça, que propõe procurar a poesia de Herberto Helder em palco com os espectadores, estará em cena até 06 de novembro, em regime de “acolhimento” pelo Teatro Cornucópia no seu espaço, o Teatro do Bairro Alto, ao Príncipe Real, em Lisboa.
A direção e interpretação são de Dinarte Branco, a composição musical e interpretação em cena, de Cristóvão Campos, a cenografia, de Paulo Oliveira, e, os figurinos, de Cristina Homem de Gouveia.
Herberto Helder morreu na noite de 23 para 24 de março do ano passado, na sua casa, em Cascais, e foi recordado, na ocasião, pelo meio literário e político como o "mago da palavra", poeta "vulcânico" que se remeteu ao silêncio, mas cuja obra deixa marcas na literatura portuguesa.
Discreto, avesso ao lado mais mundano da vida literária, sobrevivem-lhe mais de cinquenta obras, sobretudo poesia, que o inscrevem no reservado espaço dos maiores poetas de Língua Portuguesa.
Autor que "fugiu à banalidade", Herberto Helder foi um "mago da palavra" que "tirou magia em tudo que tocava", afirmou, no dia da sua morte, o catedrático de Literatura Arnaldo Saraiva.
Um poeta inovador que criou "uma nova linguagem, que é verdadeiramente mágica e esplendorosa", acrescentou o jornalista José Carlos Vasconcelos.
Nascido na Madeira, em 1930, Herberto Helder viveu quase sempre no continente, desde a adolescência, teve vários ofícios - operário, repórter de guerra, editor, empacotador, bibliotecário -, mas o da escrita foi o mais constante, desde que publicou o primeiro livro, "O Amor em visita", em 1958.
O crítico Pedro Mexia identifica-lhe uma apropriação da palavra sem desconfianças, ironias ou cinismos e considera-o, por essa força verbal, o maior poeta da segunda metade do século XX, tal como Fernando Pessoa o foi no começo daquele século.
Após a sua morte, foi publicado o último livro organizado pelo autor, "Poemas canhotos", seguindo-se, este ano, em março, "Letra aberta", livro de inéditos.
Quando da publicação deste título, a Porto Editora disse que tinha em curso a digitalização do espólio do escritor.
Fonte: Agência Lusa
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Os 12 melhores livros portugueses dos últimos 100 anos
A revista Estante convidou um júri de cinco elementos, composto pela jornalista Clara Ferreira Alves, o crítico Pedro Mexia, o professor catedrático Carlos Reis, o editor Manuel Alberto Valente e a jornalista Isabel Lucas, para eleger os 12 melhores livros portugueses dos últimos 100 anos.
Ao longo de dez edições, a revista Estante
tem vindo a entrevistar muitos autores portugueses, explorando várias
temáticas nas quais a língua portuguesa surge como pano de fundo.
Tinham desde o início uma vontade que transformaram em desafio e
materializaram em iniciativa: eleger os melhores livros portugueses.
O desafio não se adivinhava fácil: escolher os melhores livros
portugueses dos últimos 100 anos. Contudo, reunidos à volta de uma mesa,
a escolha foi até bastante rápida.
O júri selecionou os melhores livros portugueses dos últimos 100
anos, restringindo a escolha a obras de ficção narrativa publicadas
entre 1 de janeiro de 1916 e 1 de janeiro de 2016. A eleição recaiu
sobre os 12 livros que se apresentam abaixo, sem qualquer ordem a não
ser a alfabética.
Curiosamente, entre os autores dos livros selecionados apenas dois
estão vivos: António Lobo Antunes e Agustina Bessa-Luís. Deixamos mais
informação sobre cada um destes livros que ajudam não só a justificar a
escolha do júri, mas a enquadrar a importância de cada uma das obras na
literatura portuguesa dos últimos 100 anos.
A Casa Grande De Romarigões
Sabias que a Casa Grande de Romarigães é real e que aí moraram o
ex-Presidente da República Bernardino Machado e o próprio Aquilino
Ribeiro (1885-1963)?
O escritor beirão sobre quem Fernando Namora
disse ser “aquele jovem que trouxera a província para a cidade” conta
nesta obra, publicada pela primeira vez em 1957, a história de Portugal
através desta casa parcialmente em ruínas. Aquilino Ribeiro encontrou
correspondências entre antigos habitantes da casa, datadas entre 1680 e
1828, e decidiu continuar a história.
A Sibila
A Sibila consagra Agustina Bessa-Luís (nascida em 1922) como um
dos nomes a ter em conta na ficção portuguesa contemporânea após a sua
publicação, em 1954.
O sentimento telúrico está presente em quase toda a sua obra e neste
livro há uma espécie de chuva torrencial de memórias das personagens,
onde o passado legitima o presente e vice-versa.
A autora inaugura uma nova forma de narração que irá caracterizar
toda a sua obra e tem três eixos fundamentais: o papel das mulheres, a
importância da recordação e um discurso que se repete mas acrescentando
sempre novas informações. Há uma complexidade na obra de Agustina que a
torna única na literatura portuguesa.
Finisterra
Sobre esta obra, Herberto Helder
deixou-nos estas palavras: “Proposto como romance, é antes uma alegoria
ficcionalmente articulada que pode ser lida na perspetiva de uma
espécie de cartografia imaginária do autor, constituindo assim a melhor
introdução ou o melhor comentário à sua obra.”
Publicado em 1978, Finisterra tem como pano de fundo a
paisagem gandaresa e explora a decadência de uma família, espelhada numa
casa em estado de degradação contínuo.
Na obra, Carlos de Oliveira (1921-1981) explora também a interpretação subjetiva do homem no seu contacto com a realidade.
Húmus
Publicado em 1917, no ano da revolução soviética, Húmus tem um
toque de socialismo cristão. O livro começa e acaba fazendo referências à
morte, sendo que o próprio título nos remete para a “camada superior do
solo, composta em especial de matéria orgânica, decomposta ou em
decomposição”.
Nesta obra de Raul Brandão (1867-1930) a ficção dilui-se na prosa,
numa vila literária criada pelo próprio autor. Um livro que tem tanto de
mórbido como de inovador para a época em que foi lançado.
Livro do Desassossego
Sabias que este livro foi publicado em 1982, 47 anos depois da morte de
Fernando Pessoa (1988-1935)? Sobre o livro, o próprio autor resume: “São
as minhas confissões e, se nelas nada digo, é que nada tenho para
dizer.”
Escrito durante mais de 20 anos sob o heterónimo de Bernardo Soares,
personagem criada por Pessoa, são mais de 500 textos sem qualquer
sequência entre si. E é um livro inacabado.
Os textos passam-nos a inquietação, a angústia, mas também a lucidez e
a capacidade de reflexão do autor, demonstrando a complexidade da mente
de Pessoa e as inúmeras dúvidas que o próprio tinha acerca da sua
personalidade e sobre a vida.
Mau Tempo no Canal
David Mourão-Ferreira
descreve este livro como “a obra romanesca mais complexa, mais variada,
mais densa e mais subtil em toda a nossa história literária”.
Mau Tempo no Canal demorou cinco anos a ser escrito por
Vitorino Nemésio (1901-1978) e parte da história do casal Margarida
Clark Dulmo e João Garcia. Mas Vitorino Nemésio serve-se destes
personagens apenas como gancho para nos relatar uma sociedade açoriana
estratificada, com todos os problemas que a atingem: angústias,
sofrimentos, paixões e o sentimento tão único de ser ilhéu.
O Ano da Morte de Ricardo Reis
A obra de José Saramago (1922-2010) é tão singular que lhe valeu o
Prémio Nobel de Literatura – o único que Portugal recebeu até hoje nesta
área.
O Ano da Morte de Ricardo Reis é não só peculiar como faz
por questionar tudo o que nos rodeia. Quem somos? O que nos acontece
quando morremos? Somos únicos ou, como Fernando Pessoa, somos vários?
O livro conta a história do regresso a Portugal, vindo do Brasil, de
Ricardo Reis, o heterónimo de Pessoa, quando confrontado com a morte do
seu criador. É um livro denso mas vai envolvendo o leitor do início ao
fim, fazendo também uma viagem pela história de Portugal.
O Delfim
Nesta obra publicada em 1968, José Cardoso Pires (1925-1988) procura
olhar para outros homens e entendê-los, como tão bem explica Gonçalo M. Tavares no prefácio.
Em O Delfim assistimos a uma escrita despojada por parte de
um autor que procura transparência. Cardoso Pires descreve o regime
salazarista e debruça-se sobre a forma como este afeta as relações entre
as pessoas. É este equilíbrio entre a metaforização de um regime e a
descrição do seu declínio que torna O Delfim uma obra tão relevante para a literatura portuguesa.
Os Cus de Judas
“A dolorosa aprendizagem da agonia.” É assim que António Lobo Antunes
(nascido em 1942) classifica a guerra de Angola. Neste livro, o autor
reflete sobre os horrores a que assistiu durante os dois anos em que
esteve destacado na ex-colónia portuguesa em formato de testemunho.
É o seu segundo livro, publicado em 1979, e o veículo para uma voz
demasiado tempo silenciada, que vem contar a sua versão dos factos,
concluindo que aquela guerra não passou de um “gigantesco” e
“inacreditável” absurdo.
Os Cus de Judas é um relato doloroso das vivências de Lobo Antunes em Angola, no qual o narrador deixa transparecer feridas ainda bem abertas.
Os Passos em Volta
Publicado em 1963, Os Passos em Volta está entre o conto, o
romance e o discurso autobiográfico, num livro que espelha o homem-poeta
com um tom refletivo de quem procura respostas.
Sendo um dos pioneiros do surrealismo em Portugal, Herberto Helder
(1930-2015) escreve: “Não queremos este inferno. Deem-nos um pequeno
paraíso humano.”
Este livro retrata a busca incessante de um homem para o sentido da sua existência e é também uma obra que nos transcende.
Para Sempre
Este romance semiautobiográfico de Vergílio Ferreira (1916-1996)
transpõe para a narrativa, como grande parte da obra do autor, o
pensamento filosófico e a sensação de inquietude do indivíduo.
Para Sempre é uma obra onde a morte está presente do início
ao fim, mas que surge ao leitor como a única solução para o fim do
sofrimento. Nas páginas deste livro acompanhamos a dor do protagonista e
partilhamos a sua mágoa, como se fossemos nós a senti-la.
A forma como Vergílio Ferreira explora a língua portuguesa para transmitir emoções é de uma mestria digna de destaque.
Sinais de Fogo
É em paralelo com a Guerra Civil Espanhola que este romance autobiográfico acontece, na década de 1930.
Sinais de Fogo é uma obra inacabada e publicada em 1979, um
ano após a morte do autor, que tem como eixo central a paixão de Jorge
por Mercedes. É nos episódios que rodeiam esta relação que Jorge de Sena
(1919-1978) coloca toda a poesia deste romance, considerado por muitos
um marco da literatura portuguesa da segunda metade do século XX.
Fonte: Agenda Cultural de Lisboa; http://www.revistaestante.fnac.pt/os-12-melhores-livros-portugueses-dos-ultimos-100-anos/
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Crianças francesas irão fazer um documentário em português
O instituto cultural franco-brasileiro Alter'Brasilis, localizado em Paris, está a
fazer um jornal e um documentário realizados por crianças que estão a
aprender português.
Este projeto está a ser coordenado por Béata Sitarek, coordenadora das
aulas de português para as crianças no instituto, que planeia desenvolver o
bilinguismo junto dos alunos que nasceram em França e que têm laços
familiares com a língua portuguesa.
"Esse projeto surgiu a partir
disso: dar as ferramentas para eles descobrirem sozinhos o que é o
Brasil, o que é o português, por que é que a gente fala português, qual é
a nossa cultura, como é vista a nossa cultura aqui, como é que a gente
vai crescer com essa cultura da mãe ou do pai vivendo num país que é
outro", descreveu a franco-polaca que viveu uma temporada no Brasil e
tirou um curso, em França, de Línguas Estrangeiras Aplicadas.
As crianças já criaram o jornal, intitulado "A Turma
Franco-brasileira", e as filmagens começaram em setembro, no início do
ano letivo, sendo o objetivo "incluir os pais, as professoras e quem
sabe, um jornalista" para que as crianças possam trabalhar "todas as
competências linguísticas porque vão falar, vão escrever, vão ler [em
português]".
"É um projeto em que as crianças criaram um jornal,
já achámos um nome, elas já têm as carteiras de jornalista e vão
entrevistar as outras turmas sobre um calendário de eventos anuais. No
final do ano [letivo], o projeto final é criar - a partir dessas
pequenas entrevistas, das filmagens que eles vão fazer e das fotos que
vão realizar - um pequeno documentário", explicou a professora.
Béata Sitarek sublinhou que os professores vão acompanhar os alunos, mas serão as próprias crianças a filmar e a entrevistar-se.
O
instituto cultural franco-brasileiro Alter'Brasilis nasceu em 2010 e é
presidido atualmente por Laura Bettencourt, uma francesa que se
apaixonou pelo Brasil na Austrália.
"Apaixonei-me pelo Brasil
quando morava na Austrália porque lá morava com amigos só brasileiros e
depois decidi aprender a língua porque era próximo do espanhol.
Encontrei a Alter'Brasilis e comecei a ter aulas de português do Brasil.
Fui morar no Rio de Janeiro em 2010 e depois voltei para França e
comecei a trabalhar mais na associação", contou Laura Bettencourt.
A
associação Alter'Brasilis tem aulas de português para crianças e
adultos, cursos de língua portuguesa em empresas francesas, aulas de
preparação para a obtenção do Certificado de Proficiência em Língua
Portuguesa para Estrangeiros e, ao longo do ano, vai propondo
conferências, encontros literários, exposições e espetáculos.
Fonte: http://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema/artigos/criancas-francesas-vao-fazer-documentario-em-portugues
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Inspirações
"Um bom livro é aquele que se abre com prazer e se fecha com proveito", Sara Nunes
"Ler deve ser como respirar", António José Borges
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